DIVERSIDADE RELIGIOSA E BRASIL COLÔNIA SÃO TEMAS DO SEGUNDO DIA DE APRESENTAÇÕES DO MUSEU VIVO

Depois dos meninos do sexto e sétimo anos do ensino fundamental,  foi a vez de os nonos e primeiros anos mostrarem seus trabalhos. Com temas ligados a religião, à História do Brasil Colônia e a industrialização e urbanização do Brasil, quem foi visitar os estandes pode se encontrar com Martim Lutero, uma jovem muçulmana, um maçom e até com Iemanjá, a rainha do mar.

O nono ano A trabalhou a diversidade religiosa com ênfase no espiritismo e no islamismo. Num dos estandes, alunos mostraram como a reforma deu inicio a uma série de religiões neopentecostais como Evangélica, Quadrangular e a  Batista. Mas, o ponto alto da apresentação foi a fala do próprio Martim Lutero que trazia com ele um pergaminho com as 95 teses que pregou numa igreja alemã, ato que foi o marco da reforma Protestante em 1517. Com um figurino de época bem fiel ao tempo de Lutero, o aluno enfatizava algumas das teses do pai da reforma Protestante.

Ainda no nono ano A, uma jovem muçulmana vestida com todos os adereços que preconiza o islã falou um pouco sobre a vestimenta e sobre como alguns hábitos comuns no Ocidente,são visto como pecado no Islã. “O sorriso no islamismo é visto como pecado”, disse Júlia de Oliveira Cardoso, 15anos.

Alunas de abadá branco falaram sobre a Capoeira como dança, cultura e arte marcial brasileira.  Elas trouxeram também um filme que apresentava os principais golpes da capoeira que foi reconhecida como arte marcial brasileira em 1937, no governo Getúlio Vargas. Outro grupo de alunos falou sobre o crescimento das religiões no Brasil e outro trouxe o alcorão e falou da influência do povo árabe no Brasil.

No nono ano B, Iemanjá, a rainha do mar, recebia seus visitantes que encontravam ao seu lado pratos de comida e rosas que serviam de oferendas para deusa.

Nos primeiros anos, um sério senhor de engenho ao lado de sua “sinhazinha” nos davam uma visão de como era vida privada das famílias no Brasil colônia. Pendentes do teto fotos de famílias de latifundiários da época em trabalhos cotidianos nos mostravam como era a vida naquele tempo. Outro grupo mostrou o Rio São Francisco e sua importância na criação das cidades.

JK, que foi tema no primeiro dia de apresentações reapareceu com a inauguração de Brasília. O grupo trouxe um vídeo que mostrava a beleza do complexo arquitetônico da Pampulha, obra realizada na gestão de JK, então de Belo Horizonte. Os alunos do sexto e sétimo anos do ensino fundamental que se apresentaram ontem, foram liberados para assistir ás apresentações de hoje.

Larissa Valadares Silva, 12 anos, achou interessante a apresentação sobre a criação de Brasília. “Muito legal saber que uma cidade foi feita a partir do desenho de um avião” disse a aluna.

A desigualdade social também foi abordada de forma bem interessante: os alunos construíram um túnel que mudava de cor a medida que se passava de um estrato social a outro. Um grupo de alunos falou da industrialização que surgiu por meio de rodovias e outro fez um contraponto falando do surgimento das ferrovias e seu desaparecimento nos tempos \atuais dando vazão às rodovias.

Thaís Colares Bitarello, 12 anos, gostou de um pouco de tudo. “Achei que tiverma trabalhos organizados e interessantes. “Gostei de poder ver um vídeo sobre a Pampulha, gostei do trabalho sobre as religiões, da caverna que mostrava a desigualdade social e das esculturas vivas que representavam os personagens da história. Foi tudo muito legal!”.

Amanhã, último dia do Projeto Museu Vivo, será vez dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio mostrarem seus trabalhos. Até lá!!!

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