APRESENTAÇÕES DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ENCERRAM PROJETO MUSEU VIVO NO IPEM

No último dia de apresentações do Museu Vivo, alunos dos segundos e terceiros anos mostraram temas referentes a gastronomia, religião e a influência de outros povos na cultura brasileira.

Nos segundos anos a influência da Alemanha e do Japão na cultura brasileira deu tom dos trabalhos. Quem visitou o estande do Japão pode aprender a comer de pauzinhos, o “rachi”, pode conhecer a história da imigração japonesa, conhecer pratos típicos e até conversar com um samurai e uma gueixa muito bem caracterizados. Uma bela bandeira do Japão feita de origamis brancos e vermelhos ornamentava a sala. Erma os pássaros “tsurus”, típicos no Japão.

Na mesma sala, quibe, pizza, ravióli e esfirra  mostravam a influencia árabe e italiana no país. Mais adiante alunas caracterizadas com vestimentas do Islã apresentaram junto com outros alunos as curiosidades da religião islâmica.

Os cultos das religiões africanas não foram esquecidos. Quem visitou o estande pode ver o Bori, um ritual de oferenda aos deuses no qual o fiel busca a paz e a tranqüilidade. A palavra de origem ioruba significa oferenda à cabeça. No ritual o fiel fica deitado coberto por alimentos deixando a mostra apenas a cabeça.

O sincretismo foi apresentado de forma bem dinâmica: uma aluna vestida de Iemanjá e outra de Nossa senhora dos navegantes apresentavam pontos de contato e divergência entre as duas divindades dentro do sincretismo brasileiro. Na saída foi servido aos visitantes chá de hortelã em copos plásticos ornados por origamis.

Outro estande mostrava a influência alemã no Brasil. Pendentes do teto placas com nomes de empresas alemãs que fazem parte de nosso dia a dia aqui no Brasil. Marcas de material esportivo, automóveis, laboratórios de medicamentos e muito mais. Uma maquete de casa alemã, cervejas serviram de suporte para que os alunos falassem da October Fest na Alemanha e no Brasil.

Nos terceiros anos, os temas foram a influência americana em vários campos da atividade humana no Brasil. Na música por exemplo, os alunos mostraram que no Brasil o Jazz chegou antes do rock e que ambos influenciaram a bossa Nova. No final do trabalho os visitantes eram convidados a acompanhar um aluno na canção “Garota de Ipanema”.

A moda o movimento feminista também foram abordados. Nas artes quem chegava ao estande poderia conversar com Carmem Miranda e Marilyn Monroe. Os alimentos fast food foram apresentados sobre diversos aspectos. Um grupo de alunos criou vestidos com roupas de uma grande rede de fast food americana mostrou como a grande quantidade de conservantes, sal e açúcar podem comprometer nossa saúde.

A aluna Cristina Diniz, 13 anos, Oitavo Ano B, passou em todos os estandes e gostou de tudo. “O que mais gostei fica difícil. Gostei de muita coisa: de descobrir os pontos comuns entre Nossa Senhora dos navegantes e Iemanjá dentro do sincretismo religioso brasileiro, de ver a quantidade absurda de sal e açúcar e conservantes nos alimentos industrializados servidos em fast foods, de ver o trabalho que mostrava as condições degradantes em que os negros eram submetidos nas viagens nos navios negreiros… Ah,gostei de tudo!”, enumerou a aluna.

Angelina de Paula, aluna do Oitavo Ano B, ficou admirada em saber de alguns mitos que cercam a influência a Itália na gastronomia brasileira. “Não acreditei quando falaram que o macarrão veio da China. Fiquei muito surpresa!”, contou.

O Supervisor do Ensino Médio, Willian Braga, também visitou os estandes. “Só posso parabenizar os professores, alunos e o núcleo de professores da área de humanas responsável pela condução do projeto pelo bom nível dos trabalhos apresentados. Fiquei orgulhoso! Parabéns a todos os envolvidos!!!”, comemorou o supervisor.

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