Professor ensina o aluno, e vice-versa
Um educador não precisa estar sempre conectado à internet para adotar ferramentas tecnológicas nas classes. A professora Ciléa Tavares França, do Colégio Padre Machado, na região Centro-Sul da capital, é um exemplo disso. Para ela, pessoalmente, celular continua tendo a única finalidade de fazer ligação. Mas nem por isso ela deixou de adotar os smartphones nas aulas das disciplinas que leciona – redação e literatura –, após pesquisar com os alunos as outras possibilidades de uso do aparelho.
Ciléa liberou os estudantes para o uso de celulares em sala desde o início do ano. Segundo ela, desde então, o ensino se tornou muito mais “dinâmico e ágil”. Nas aulas de redação, ela escolhe uma notícia e indica sites e blogs para que os estudantes leiam. Depois os alunos apresentam seus argumentos sobre o tema.
Nas aulas de literatura, durante a leitura de poemas, a turma pode consultar o significado das palavras nos dicionários virtuais. “Agora as minhas aulas rendem mais”, relata a educadora.
Contraponto. Na capital, tramita na Câmara projeto de lei de Dr. Nilton (PROS) que proíbe o uso de celulares nas aulas das redes pública e privada. Desde 2002, está vetada em Minas a conversação em celular em sala, mas a lei deixa brechas em relação ao uso do aparelho para outros fins. O vereador propõe que a proibição comece a vigorar no próximo ano.
Deixe uma resposta!
Participe